Natal
Os joelhos em terra,
as mãos erguidas, presas.
E Deus o céu descerra
aos murmúrios que rezas.Brilham mais as estrelas.
Mais neve o céu derrama.
E, se por fora gelas,
por dentro és uma chama.E beija a tua face
o luar que aparece,
como se Deus mandasse
um sim â tua prece.
Poemas sobre Joelhos de Alberto de Serpa
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