Os Namorados Lisboetas
Entre o olival e a vinha
o Tejo lĂquido jumento
sua solar viola afina
a todo o azul do seu comprimentotendo por lânguida bainha
barcaças de bacia larga
que possessas de Ăłcio animam
o sol a possuĂ-las de ilharga.Sua lata de branca tinta
vai derramando um vapor
precisando a tela marinha
debuxada com os lápis de corda liberdade de sermos dois
a máquina de fazer púrpura
que em todas as coisas fermenta
seu tácito sumo de uva.
Poemas sobre Máquina de Natália Correia
1 resultado Poemas de máquina de Natália Correia. Leia este e outros poemas de Natália Correia em Poetris.