Este Ć© o Papel Singular da Alegria

Este Ć© o papel singular da alegria
a lei errante do paĆ­s
Ć© o maior dos silĆŖncios.

Caminhei por entre rios pontos de Ɣgua
estaƧƵes de novembro
pequena razão dos ventos da manhã.

Não trafiquei não porque seja forte
mas porque falo da alegria do estar sobre vós
nestes pontos de Ɣgua
na acidez da flor
neste paĆ­s frequentado

algumas coisas nunca mudarão. O rigor
da luz torna invulnerƔvel o desejo de perder
esta pressa de verão.

Algumas coisas serão sempre as mesmas: manhã
encosta o teu ouvido sobre a porta escuta
era a voz os cavaleiros roubados a Ucello
longĆ­nquos.

(Profanamos a casa não o corpo
esta forma desenhada ruga a ruga
esta cor amarela sobre a praia.)