S贸
Hoje enquanto tiver dinheiro
beberei
Depois
entregarei ao gar莽om
meu rel贸gio de pulso
meus carpins de nylon
meus 贸culos de tartaruga (que nome bonito)
minha caneta tinteiro
e continuarei bebendo
bebendo
sem literatura
sem poema
sem nada.
S贸.
Como se o mundo come莽asse agora.
Estou nesses conscientes estados de alma
em que n茫o posso me salvar
e nem salv谩-la.
Poemas sobre Rel贸gios de Heitor Saldanha
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