O amor que sinto
O amor que sinto
Ă© um labirinto.Nele me perdi
com o coração
cheio de ter fome
do mundo e de ti
(sabes o teu nome),
sombra necessária
de um Sol que nĂŁo vejo,
onde cabe o pária,
a Revolução
e a Reforma Agrária
sonho do Alentejo.
SĂł assim me pinto
neste Amor que sinto.Amor que me fere,
chame-se mulher,
onda de veludo,
pátria mal-amada,
chame-se “amar nada”
chame-se “amar tudo”.E porque nĂŁo minto
sou um labirinto.
Poemas sobre Revolução de José Gomes Ferreira
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