Trago-te ao EspaƧo da Janela
Trago-te ao espaƧo da janela.
De novo surgiram deste lado da rua.
Em voz baixa disse Ā«uma alucinaĆ§Ć£oĀ». A
Ćŗnica resposta foi entrar em casa
subir ao quarto mudar de roupa
ser jovem com quem soube bem ser jovem
sƔbio com quem quiseste ser sƔbio
velho com os velhos.
Trago-te para perto da janela
o rio vĆŖ-se daqui.
A cor da terra circula.Ā«Talvez seja a morteĀ» Ā«nĆ£oĀ»
Ā«se for a morte o coraĆ§Ć£o baterĆ” mais ou menos forteĀ».
O corpo
nĆ£o tem grande lugar.
Poemas sobre Roupas de JoĆ£o Miguel Fernandes Jorge
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