Ascensão
Beijava-te como se sobe uma escadaria:
pedra a pedra, do luminoso para o obscuro,
do mais visível para o mais recôndito
– até que os lábios fossem
não o ardor da sede, nem sequer a magia
da subida,
mas o tremor que é pétala do êxtase,
o lento desprender do sol do corpo
com o feliz quebranto dos meus dedos.
Poemas sobre Sede de João Rui de Sousa
1 resultado Poemas de sede de João Rui de Sousa. Leia este e outros poemas de João Rui de Sousa em Poetris.