Qu茫o Grande, Meus Amigos
Qu茫o grande, meus amigos, n茫o era o Povo em que um Poeta podia dizer isto, sem medo de que o mundo, nem a posteridade, o desmentisse!
E n贸s tamb茅m, n贸s, os Portugueses, j谩 houve um tempo, em que pouco menos fomos.
Ouvi como o nosso Cam玫es o cantava:
Mas em tanto que cegos, e sedentos
andais do vosso sangue, 贸 gente insana,
n茫o faltar茫o crist茫os atrevimentos
nesta pequena casa Lusitana.
De 脕frica tem mar铆timos assentos;
茅 na 脕sia mais que todas soberana;
na quarta parte nova os campos ara,
e, se mais mundo houvera, l谩 chegara.
Hoje… que s茫o aquela Roma, e este Portugal?
Roma pereceu. Portugal, se n茫o agoniza, enferma gravemente.
Mas para Roma n茫o h谩 j谩 esperan莽a; para n贸s h谩 ainda uma. Sabeis qual?
Sois v贸s, v贸s mesmos, v贸s unicamente, 贸 Lavradores.
Poemas sobre Soberanos de Ant贸nio Feliciano de Castilho
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