Leitura
Quando por fim as árvores
se tornam luminosas; e ardem
por dentro pressentindo;
folha a folha; as chamas
ávidas de frio:
nimbos e cúmulos coroam
a tarde, o horizonte,
com a sua auréola incandescente
de gás sobre os rebanhos.Assim se movem
as nuvens comovidas
no anoitecer
dos grandes textos clássicos.Perdem mais densidade;
ascendem na pálida aleluia
de que fulgor ainda?
e são agora
cumes de colinas rarefeitas
policopiando à pressa
a demora das outras
feita de peso e sombra.
Poemas sobre Tarde de Carlos de Oliveira
1 resultado Poemas de tarde de Carlos de Oliveira. Leia este e outros poemas de Carlos de Oliveira em Poetris.