Balança
O muito que me recusam,
dá-me o poema
em seu corpo de ar.A alma faz o que nĂŁo existe
e da sombra pousada sobre os olhos
vai desenhando a figura além do alcance das mãos.É pouco, é bastante,
Ă© um ter sem que se tenha,
um tempo que parece nĂŁo passar
pois que nada acontecendo,
nada Ă© destruĂdo.
Poemas sobre Tempo de José Paulo Moreira da Fonseca
1 resultado Poemas de tempo de José Paulo Moreira da Fonseca. Leia este e outros poemas de José Paulo Moreira da Fonseca em Poetris.