Pobre Tysica!
Quando ella passa 谩 minha porta,
Magra, livida, quazi morta,
E vae at茅 谩 beira-mar,
Labios brancos, olhos pizados:
Meu cora莽茫o dobra a finados,
Meu cora莽茫o poe-se a chorar…Perpassa leve como a folha,
E suspirando, 谩s vezes, olha
Para as gaivotas, para o Ar:
E, assim, as suas pupillas negras
Parecem duas toutinegras,
Tentando as azas para voar!Veste um habito cor de leite,
Saiinha liza, sem enfeite,
Boina maruja, toda luar:
Por isso, mal na praia alveja,
As mais suspiram com inveja:
芦Noiva feliz, que vaes cazar…禄Triste, acompanha-a um Terra-Nova
Que, dentro em pouco, 谩 fria cova
A ir谩 de vez acompanhar…
O ch茫o desnuda com cautella,
Que Boy conhece o estado d’ella:
Quando ella tosse, poe-se a uivar!E, assim, s贸sinha com a aia,
Ao sol, se assenta sobre a praia,
Entre os b茅b茅s, que 茅 o seu logar…
E o Oceano, tremulo av么zinho,
Cofiando as barbas cor de linho,
Vem ter com ella a conversar…Fallam de sonhos, de anjos,
Poemas sobre Tosse de Ant贸nio Nobre
2 resultadosMales de Anto
A Ares n’uma aldeia
Quando cheguei, aqui, Santo Deus! como eu vinha!
Nem mesmo sei dizer que doen莽a era a minha,
Porque eram todas, eu sei l谩! desde o odio ao tedio.
Molestias d’alma para as quaes n茫o ha remedio.
Nada compunha! Nada, nada. Que tormento!
Dir-se-ia accaso que perdera o meu talento:
No entanto, 谩s vezes, os meus nervos gastos, velhos,
Convulsionavam-nos relampagos vermelhos,
Que eram, bem o sentia, instantes de Cam玫es!
Sei de c贸r e salteado as minhas afflic莽玫es:
Quiz partir, professar n’um convento de Italia,
Ir pelo Mundo, com os p茅s n’uma sandalia…
Comia terra, embebedava-me com luz!
Extasis, spasmos da Thereza de Jezus!
Contei n’aquelle dia um cento de desgra莽as.
Andava, 谩 noite, s贸, bebia a noite 谩s ta莽as.
O meu cavaco era o dos mortos, o das loizas.
Odiava os homens ainda mais, odiava as Coizas.
Nojo de tudo, horror! Trazia sempre luvas
(Na aldeia, sim!) para pegar n’um cacho d’uvas,
Ou n’uma flor. Por cauza d’essas m茫os… Perdoae-me,
Alde玫es! eu sei que v贸s sois puros. Desculpae-me.Mas, atravez da minha dor,