Da ViolĂȘncia
A violĂȘncia que trazemos no sangue
ninguém a sabe e todos (casas
desmoronadas) a exaltam e todos
a descombinamos
gota a gota
em nossos movimentos de cinza
transitĂłria â esta violĂȘncia
residual
tem do corpo a secura a configuração
cavada no sono na fogueira sem cor
de cidades levantadas sobre a doença sobre
a simulação
de fogo suspenso
no arame dos ossos â
Poemas sobre ViolĂȘncia de Casimiro de Brito
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