A fiandeira laboriosa, nunca faltou pano para camisas.
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A formosura é uma tirania de pouca duração.
Águas passadas não movem moinhos.
A desgraça de Portugal dá-lhe três cheias antes de Natal.
Dinheiro emprestado, malparado.
A bois guerreiros, nunca faltaram esgalhadelas (galhadas).
Muito prometer é espécie de negar.
A boca não é que aguenta a gente.
Toda a vida não é senão a estrada da morte.
Cada asno com seu igual.
Quem serve, não responde.
Quem ameaça, uma tem e outra guarda.
Calma e tempo fazem mais que força e raiva.
A beleza depressa se acaba.
Quem muito começa, pouco acaba.
Vinho de pêras, não o bebas.
Ninguém estima o bem que tem até que o perde.
Sem paciência nada se faz.
Quem cala a verdade, ouro enterra.
A fortuna afagando espreita, e a prosperidade é a mais suspeita.