Soneto 345 Caetânico
Arauto da verdade tropical,
cantou nomes de nomes, como Arrigo,
Jacinto Pinto Aquino Rego, digo,
Mattoso, Matos, Tons, Tins, Bens, e tal.Propôs orientar o carnaval,
e a nave conseguiu singrar consigo.
Tratou de igual pra igual o joio e o trigo.
Juntou sopa com mel, mamão com sal.Aos probos proibiu de proibir.
Aos pobres deu licença de brilhar.
Bebeu da juventude um elixir.Tem mais caetanidade em caetanar
que aos outros antropônimos ser Sir.
Seu Zé não é Caetano, uns nunca é par.
Sonetos sobre Bem de Glauco Mattoso
2 resultados Sonetos de bem de Glauco Mattoso. Leia este e outros sonetos de Glauco Mattoso em Poetris.
Soneto 529 Extra-Expresso
Mandou aquele abraço para o Rio.
De Sampa enalteceu a Freguesia.
Levou compasso e régua da Bahia.
Em Londres troca o Trópico por frio.Com Jorge, Rita e Marley antevi-o.
Com Berry, Cliff ou Wonder bem veria.
Com ele fez escola a ecologia
e a escola fez o samba em que folio.Veado ou pica-pau, ele os compacta;
metáfora, se abstrata, ele a concreta;
com síntese a internet ele retrata.É ágil, presto, esperto, pois poeta;
agílimo, da raça expressa a nata;
agudo, mas dulcíssimo: ultra-esteta!