Soneto QuebradiƧo

MĆ£o minha com maminha movediƧa
traƧando vai na limpa areia branca
versos cambaios, frouxos, na liƧa
lƭngua caƧanje, claudicante, manca.

No pƩ quebrado o ritmo se atiƧa
para danƧar com rimas pobres, franca
tranƧa de cambalhota tĆ£o cediƧa,
que me corrompe o salto e que me estanca.

Queda de braƧo nas quebradas quebras
vou me quebrando como um bardo gauche:
pelas savanas sou mais uma zebra.

Mas consciente desse torto approuch
jĆ” me socorre a gĆ­ria de alma treta
para solar meu solo nos ouvidos moucos.