4A Sombra – FabĂola
Como teu riso dĂłi… como na treva
Os lĂŞmures respondem no infinito:
Tens o aspecto do pássaro maldito,
Que em sânie de cadáveres se ceva!Filha da noite! A ventania leva
Um soluço de amor pungente, aflito…
FabĂola!… É teu nome!… Escuta Ă© um grito,
Que lacerante para os cĂ©us s’eleva!…E tu folgas, Bacante dos amores,
E a orgia que a mantilha te arregaça,
Enche a noite de horror, de mais horrores…É sangue, que referve-te na taça!
É sangue, que borrifa-te estas flores!
E este sangue Ă© meu sangue… Ă© meu… Desgraça!
Sonetos sobre Cadáver de Castro Alves
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