Porto inseguro
A liberdade bate Ă minha porta,
tĂŁo carente de mim, pedindo abrigo.
Quero ampará-la e penso que consigo
detê-la, mas seria tê-la morta.Livre para pairar num céu sem peias,
na solidĂŁo de um vĂ´o sem destino,
por que perder, nos olhos de águia, o tino,
vindo a quem se agrilhoa sem cadeias?Deusa das asas! Seu vagar escapa
a meus sentidos, seu desejo alcança
tudo que a mim se esconde atrás da capa.Vá embora daqui! Siga seu rumo!
Sou prisioneiro, um órfão da esperança
e arrasto um vĂ´o cego em chĂŁo sem prumo.
Sonetos sobre ChĂŁo de LuĂs AntĂłnio Cajazeira Ramos
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