Espelho (II)
Para fechar sem chave a minha sina
Clara inversĆ£o da jaula das palavras
As vestes da sintaxe que componho
De baixo para cima Ć© que renovo.Escancarando um solo transmutado
Para o sol da surpresa nas janelas
Ao mesmo pouso de ave renascida
Do fim regresso fera nĆ£o domada.Na duraĆ§Ć£o que escorre nessa arena
Lambendo vem a pressa em que me aposto.
Nessa voragem, vaga um mar de calmaQue me alimenta os ossos da memĆ³ria.
Sobrada sobra, cinza dos minutos,
O que sobrou de mim sĆ£o essas sombras
Sonetos sobre Cima de Anibal BeƧa
2 resultados Sonetos de cima de Anibal BeƧa. Leia este e outros sonetos de Anibal BeƧa em Poetris.
Espelho (I)
O que sobrou de mim sĆ£o essas sombras
Sobrada sobra, cinza dos minutos,
Que me alimenta os ossos da memĆ³ria.Nessa voragem vaga, um mar de calma
Lambendo vem a pressa em que me aposto
Na duraĆ§Ć£o que escorre nessa arena.Do fim regresso fera nĆ£o domada
Ao mesmo pouso de ave renascida
Para o sol da surpresa nas janelas
Escancarando um solo transmutado.De baixo para cima Ć© que renovo
As vestes da sintaxe que componho
Clara inversĆ£o da jaula das palavras
Para fechar sem chave a minha sina.