Velha Anedota

Tertuliano, frĂ­volo peralta,
Que foi um paspalhĂŁo desde fedelho,
Tipo incapaz de ouvir um bom conselho,
Tipo que, morto, nĂŁo faria falta;

Lá um dia deixou de andar à malta,
E, indo Ă  casa do pai, honrado velho,
A sĂłs na sala, diante de um espelho,
Ă€ prĂłpria imagem disse em voz bem alta:

– Tertuliano, Ă©s um rapaz formoso!
És simpático, és rico, és talentoso!
Que mais no mundo se te faz preciso? –

Penetrando na sala, o pai sisudo,
Que por trás da cortina ouvira tudo,
Severamente respondeu: – JuĂ­zo. –