Velha Anedota
Tertuliano, frĂvolo peralta,
Que foi um paspalhĂŁo desde fedelho,
Tipo incapaz de ouvir um bom conselho,
Tipo que, morto, não faria falta;Lá um dia deixou de andar à malta,
E, indo Ă casa do pai, honrado velho,
A sĂłs na sala, diante de um espelho,
Ă€ prĂłpria imagem disse em voz bem alta:– Tertuliano, Ă©s um rapaz formoso!
És simpático, és rico, és talentoso!
Que mais no mundo se te faz preciso? –Penetrando na sala, o pai sisudo,
Que por trás da cortina ouvira tudo,
Severamente respondeu: – JuĂzo. –
Sonetos sobre JuĂzo de Artur de Azevedo
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