Corpo A Corpo, À Campanha Embravecida
Corpo a corpo, à campanha embravecida,
Braço a braço, à batalha rigorosa,
Sai Vieira com sanha belicosa,
De impaciente a Morte sai vestida.Investem-se cruéis; e na investida,
A Morte se admirou menos lustrosa;
Que Vieira, com força portentosa,
Sua cruel força prostrou vencida.Porém, vendo ele então, que se na empresa
Vencia à própria Morte, ninguém nega
Que seus foros perdia a Natureza:Porque ela se exercite, bruta e cega,
Em devorar as vidas com fereza,
Ao seu poder Vieira a sua entrega.
Sonetos sobre Ninguém de Gregório de Matos
1 resultado Sonetos de ninguém de Gregório de Matos. Leia este e outros sonetos de Gregório de Matos em Poetris.