Versos Dâum Exilado
Eu vou partir. Na lĂmpida corrente
Rasga o batel o leito dâĂĄgua fina
â Albatroz deslizando mansamente
Como se fosse vaporosa Ondina.Exilado de ti, oh! PĂĄtria! Ausente
Irei cantar a mĂĄgoa peregrina
Como canta o pastor a matutina
Trova dâamor, Ă luz do sol nascente!NĂŁo mais virei talvez e, lĂĄ sozinho,
Hei de lembrar-me do meu pĂĄtrio ninho,
Dâonde levo comigo a nostalgiaE esta lembrança que hoje me quebranta
E que eu levo hoje como a imagem santa
Dos sonhos todos que jĂĄ tive um dia!
Sonetos sobre Ninhos de Augusto dos Anjos
1 resultado Sonetos de ninhos de Augusto dos Anjos. Leia este e outros sonetos de Augusto dos Anjos em Poetris.