Porto inseguro

A liberdade bate 脿 minha porta,
t茫o carente de mim, pedindo abrigo.
Quero ampar谩-la e penso que consigo
det锚-la, mas seria t锚-la morta.

Livre para pairar num c茅u sem peias,
na solid茫o de um v么o sem destino,
por que perder, nos olhos de 谩guia, o tino,
vindo a quem se agrilhoa sem cadeias?

Deusa das asas! Seu vagar escapa
a meus sentidos, seu desejo alcan莽a
tudo que a mim se esconde atr谩s da capa.

V谩 embora daqui! Siga seu rumo!
Sou prisioneiro, um 贸rf茫o da esperan莽a
e arrasto um v么o cego em ch茫o sem prumo.