Claro E Escuro
Dentro — os cristais dos tempos fulgurantes,
MĂșsicas, pompas, fartos esplendores,
Luzes, radiando em prismas multicores,
Jarras formosas, lustres coruscantes,PĂșrpuras ricas, galas flamejantes,
CintilaçÔes e cùnticos e flores;
Promiscuamente férvidos odores,
MĂłrbidos, quentes, finos, penetrantes.Por entre o incenso, em lĂmpida cascata,
Dos siderais turĂbulos de prata,
Das sedas raras das mulheres nobres;Clara explosĂŁo fantĂĄstica de aurora,
Deslumbramentos, nos altares! — Fora,
Uma falange intérmina de pobres.
Sonetos sobre Prismas de Cruz e Souza
2 resultados Sonetos de prismas de Cruz e Souza. Leia este e outros sonetos de Cruz e Souza em Poetris.
PlenilĂșnio
VĂȘs este cĂ©u tĂŁo lĂmpido e constelado
E este luar que em fĂșlgida cascata,
Cai, rola, cai, nuns borbotĂ”es de prata…
VĂȘs este cĂ©u de mĂĄrmore azulado…VĂȘs este campo intĂ©rmino, encharcado
Da luz que a lua aos pĂĄramos desata…
VĂȘs este vĂ©u que branco se dilata
Pelo verdor do campo iluminado…VĂȘs estes rios, tĂŁo fosforescentes,
Cheios duns tons, duns prismas reluzentes,
VĂȘs estes rios cheios de ardentias…VĂȘs esta mole e transparente gaze…
Pois Ă©, como isso me parecem quase
Iguais, assim, Ă s nossas alegrias!