Ode I
O poeta se dirige ao silĂȘncio.
E o diĂĄlogo, sua vida.â Eu vos amo a todos,
ventos, rios, mares,
eu vos amo, meus irmĂŁos.Ao redor,
nenhuma voz entrecorta
sua solidĂŁo palpitante.
Mas ele crĂȘ:
de um pequeno murmĂșrio,
tece ao menos um eco.Vida de poeta,
no apelo de um brilho,
no encontro de um reflexo.
Sonetos sobre SilĂȘncio de Lupe Cotrim
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