MarĂlia De Dirceu
Soneto 13
Quando o torcido buço derramava
Terror no aspecto ao portuguĂŞs sisudo,
Quando, sem pĂł nem Ăłleo, o pente agudo,
Duro, intonso, o cabelo em laço atava.Quando contra os irmãos o braço armava
O forte Nuno, apondo escudo a escudo:
Quando a palavra, que prefere a tudo,
Com a barba arrancada JoĂŁo firmava.Quando a mulher Ă sombra do marido
Tremer se via; quando a lei prudente
Zela o sexo do civil ruĂdo;Feliz entĂŁo, entĂŁo sĂł inocente
Era de Luso o reino. Oh! bem perdido!
Ditosa condição, ditosa gente!
Sonetos sobre Terror de Tomás Antônio Gonzaga
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