A Psicologia do Medo
O medo é o que impede que tudo o que chega às maÔs dos homens não se torne em sua propriedade. Basta produzir uma impressão que não se pode explicar, inserindo no medo o desconforto da culpa. à assim que milhÔes de pessoas podem ser pastoreadas nas ribeiras da paz por muito poucas. E nas trincheiras da guerra por outras tantas, senão as mesmas.
Textos sobre Culpa de Agustina Bessa-LuĂs
2 resultadosO PortuguĂȘs
Prefere ser um rico desconhecido, a ser um herĂłi pobre. Ă melhor do que parece. O homem portuguĂȘs Ă© dissimulado, e fez da inveja um discurso do bom senso e dos direitos humanos.
Mas é também um homem de paixÔes moderadas pela sensibilidade, o que faz dele um grande civilizado.
Gosta das mulheres, o que explica o estado de dependĂȘncia em que as pretende manter. A dependĂȘncia Ă© uma motivação erĂłtica.
Ă inovador mas tem pouco carĂĄcter, como Ă© prĂłprio dos superiormente inteligentes, tanto cientistas, como filĂłsofos e criadores em geral.
Mente muito, e a verdade que se arroga Ă© uma culpa inibida. Vemos que ele se mantĂ©m num estado primitivo quando defende a sua ĂĄrea de partido, de seita e de famĂlia, Ă custa de corrupçÔes e de crimes, se for preciso.
Gosta do poder mas nĂŁo da notoriedade. NĂŁo tem o sentido da eternidade, mas sim o prazer da liberdade imediata. NĂŁo Ă© democrata; excepto se isso intimidar os seus adversĂĄrios.
Não tem génio, tem habilidade.
Ă imaginativo mas nĂŁo pensador.
Ă culto mas nĂŁo experiente.
NĂŁo gosta da lei, porque ela desvaloriza a sua prĂłpria iniciativa. Ă mĂstico com a fĂĄbula e viril com a desgraça.