Somos a Resposta que Damos ao que Nos Acontece
Somos frĂĄgeis. A vida Ă© dura. NĂŁo somos o que nos acontece.
HĂĄ pesos que nĂŁo podemos rejeitar. Toda a revolta seria tĂŁo ilusĂłria quanto inĂștil. Mas nĂŁo devemos ficar pela simples resignação, Ă© preciso que assumamos esses pesos e os queiramos levar de vencidos. Que escolhamos ser quem somos, apesar deles. Com eles. Neles.
Somos a resposta que damos ao que nos acontece.
Temos de aceitar a indiferença e a incompreensĂŁo dos outros. As dĂșvidas e as contradiçÔes do mundo sĂŁo um peso acrescido, que devemos carregar junto Ă s nossas prĂłprias dores, falhas e fraquezas.
Depois, hĂĄ ainda os pesos que os outros nĂŁo podem, ou nĂŁo querem, levar…
Os males pesam, sempre. Sejam os meus, os do mundo ou os dos que amo… hĂĄ que aceitĂĄ-los primeiro, para lhes fazer frente depois.
Ă essencial aceitar a fraqueza das nossas forças. A impermanĂȘncia de tudo o que temos. A fragilidade do que somos.
Por vezes, a cruz Ă© o caminho.
Ă na dor que o verdadeiro amor se manifesta.
Tenho de me negar a mim mesmo se quero amar o outro.
Textos sobre DĂșvida de JosĂ© LuĂs Nunes Martins
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