O RidĂculo do Adulador e do seu Alvo
Um lisonjeador que nĂŁo se procura esconder, sĂł engana os tolos. É preciso que se desconfie dos que, mais espertos, se escondem aos olhares para mais secretamente se insinuarem no vosso espĂrito. Nem sempre Ă© fácil reconhecĂŞ-lo; pois muitas vezes ele contradiz-se para melhor aprovar, e para mais seguramente lisonjeá-la ele combate a vossa opiniĂŁo, atĂ© por fim entregar as armas e confessar-se vencido, deixando ao antagonista a honra de um vĂŁo triunfo. Que mais vergonhoso existe que o ser assim enganado? Guardemo-nos de que digam de nĂłs como no «Epicleros»: «Hoje ludibriastes brilhantemente todos esses velhotes idiotas de comĂ©dia». Pois, atĂ© nas peças de teatro, os velhotes crĂ©dulos e imprevidentes fazem sempre um papel muito ridĂculo.
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