Ultrapassar o Medo
As pessoas vivem com medo. Tu tens medo. Todos temos. Uns mais outros menos, uns de uma forma consciente outros de uma forma inconsciente, uns enfrentam-no outros morrem nas suas mãos. O medo, e repito o que já escrevi no “Arrisca-te a Viver”, é a única emoção que não gera ação. Se entrares em pânico foges, se sentires raiva bates ou gritas, se tiveres medo encolhes-te. O medo algema-te, tolda-te as possibilidades e faz de ti seu prisioneiro.
Porque é que achas que o mundo, o país e a tua própria vida se encontram no estado em que estão? Medo. Muito medo. E nesta matéria, permite-me ser assertivo, se tens medo seja do que for de nada te adianta comprar um cão, sabes porquê? Porque vais educá-lo baseado no medo, logo, vais estragar mais uma vida. Não te chegava a tua? Pobre do animal, merecia melhor sorte. Ora bem, uma educação alicerçada no medo fará com que ele viva no próprio medo e tu com medo que ele te desobedeça. É uma desgraça. Serás incapaz de amá-lo, assim como és incapaz de amar seja quem for, muito menos a ti. E se me disseres que não estás de acordo com o que acabei de escrever,
Textos sobre Inconscientes de Gustavo Santos
2 resultadosTer Objetivos
Qualquer dia que comece sem um objetivo, está, à partida, condenado ao «era melhor não ter saído da cama»; como tal, torna–se fundamental saberes o que queres, o que tens e o que podes fazer sempre que o Sol nasce. Um simples objetivo é, na realidade, suficiente para te motivar a viver todo o dia que tens pela frente, pois aniquila todo e qualquer sentimento de inutilidade, ansiedade e frustração que possas estar a viver. Tão simples e ao mesmo tempo tão complicado. Tão complicado porque sei, por experiência própria e pelo que oiço nas minhas sessões e palestras, que nem sempre é fácil ter um objetivo diário. Ou melhor, muitas das vezes, até o temos, mas como estamos desprovidos de estratégia, a ação nunca ocorre.
Mas vamos por partes, um objetivo é algo nato, pois ainda que de uma forma inconsciente o objetivo de cada bebé, por exemplo, é tornar-se autónomo, gatinhando primeiro, agarrando-se às coisas depois até, finalmente, começar a andar. Esta sensação de querermos sempre mais ou melhor é algo que nasce connosco e que apenas deixa de fazer sentido quando o estado emocional da pessoa é tão depressivo que se opta por desistir. Ter objetivos é como ter fome e comer,