A Lamechalândia
Acabo de perceber que estou a escrever mais uma obra lamechas, vivo na Lamechalândia desde que te conheço, e é bom que dói, tão bom que só escrevo só ela, a lamechice é boa mas nunca sozinha, exige que aqui e ali surja o lado negro, a lua existe para valorizar o sol, e o contrário também é verdadeiro, não percebo patavina de astronomia mas de amor percebo, que é o mesmo que dizer que percebo de ti, tento, vá, às vezes consigo,
a Lamechalândia nĂŁo Ă© sĂł lamechice, nĂŁo Ă© sĂł cor de rosa, Deus me livre de ser assim, adormecia antes de viver, a Lamechalândia Ă© a capacidade de ser lamechas quando Ă© preciso ser lamechas, quando ser lamechas tem de ser, agora que estamos aqui deitados nesta cama tem de ser, abraço-te a cada letra que escrevo, procuro com as minhas mĂŁos cada centĂmetro da tua pele sempre que me lembro de que somos assim, ser lamechas Ă© conseguir nĂŁo pensar em como se vai amar, nĂŁo pensar no que se vai dizer, olhar o outro e dizer-lhe “procuro-te como se procurasse sobreviver”, e isto nĂŁo tem nada de mal, a falta de um orgasmo provoca mais conflitos do que a falta de um pĂŁo,
Textos sobre Negros de Pedro Chagas Freitas
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Amor com Humor
O que faz falta a muitas relações não é amor; é humor.
Humor verdadeiro, humor real. Humor transformador. O nosso humor. Somos amaristas ou humantes, uma qualquer mistura entre amante e humorista. Andamos pelas horas assim, a brincar ao equilĂbrio. Ora dizemos uma piada sobre o beijo perfeito ora beijamos o beijo perfeito.
Temos de ser cĂłmicos para nos amarmos bem.
Há amores que não sobrevivem sem humor. Todos.
O nosso faz stand-up a toda a hora. Levanta-se e faz-nos rir. Rimo-nos de nós. Sobretudo de nós. Também dos outros, claro. Por vezes somos mauzinhos, por vezes somos cruéis. Fazemos humor negro e nem assim nos deixamos cair no escuro.