As Riquezas e as Honras
As riquezas e as honras são objecto da ambição dos homens, mas se não podem ser alcançadas por meios rectos e honrados, cumpre renunciar a elas. A pobreza e as posiçÔes humildes merecem a aversão e o desprezo dos homens. Se delas não se pode sair por meios rectos e honrados, é mister neles permanecer. Se o homem abandona as virtudes humanitårias, como poderå merecer o nome que tem?
O homem superior nĂŁo pode esquecer tais virtudes um momento que seja. Mesmo nas horas de maior apuro e confusĂŁo, deve pautar a sua conduta por elas.
Recuso-me a discutir com aquele que, pretendendo buscar a verdade, envergonha-se, ao mesmo tempo, de comer e vestir-se mal.
Textos sobre Nomes de ConfĂșcio
2 resultadosDetalhes Importantes da Governação
Um sĂĄbio evita dizer ou fazer o que nĂŁo sabe. Se os nomes nĂŁo condizem com as coisas, hĂĄ confusĂŁo de linguagem e as tarefas nĂŁo se executam. Se as tarefas nĂŁo se executam, o bem-estar e a harmonia sĂŁo negligenciados. Sendo estes negligenciados, os suplĂcios e demais castigos nĂŁo sĂŁo proporcionais Ă s faltas, o povo nĂŁo sabe mais o que fazer. Um princĂpe sĂĄbio dĂĄ Ă s coisas os nomes adequados e cada coisa deve ser tratada segundo o significado do seu nome. Na escolha dos nomes deve-se estar muito atento.
(…) Suponhamos que um homem aprenda as trezentas odes de Chen King e que, em seguida, se fosse encarregado de uma parte da administração, mostrasse pouca habilidade; se fosse enviado em missĂŁo a paĂses estrangeiros, mostrasse incapacidade para resolver por si mesmo; de que lhe teria servido toda a sua literatura?
(…) Se o prĂłprio prĂncipe Ă© virtuoso, o povo cumprirĂĄ os seus deveres sem que lhe ordene; se o prĂłprio prĂncipe nĂŁo Ă© virtuoso, pouco importa que dĂȘ ordens; o povo nĂŁo as seguirĂĄ.