O Amor a Dois
O amor a dois só funciona se as individualidades se amarem a elas próprias em primeiro lugar.
E quem pensar o contrário ou é infeliz ou tem os dias contados para ser solteiro outra vez.
Existem três tipos de relacionamento a dois:
1 – Cada um dos dois vive primeiro para o outro e só depois para si mesmo, ou seja, o que interessa são as vontades do parceiro e nunca as suas, o que torna as coisas esquisitas, pois nenhum vive a sua verdade nem se respeita em momento algum, porque vivem ambos com medo de se perder. Deve ser enfadonho e, muitas vezes, confuso. É do género, eu quero uma coisa que não vou ter para dar ao outro, no entanto vou receber algo parecido com aquilo que queria mas não é bem a mesma coisa, o que é normal, pois mais ninguém além de nós sabe o que nos sabe melhor e quando nos sabe bem.
2 – As duas pessoas vivem em função da mesma. Pior ainda. É que se no exemplo acima ainda existe alguma energia, embora desfasada, a ser trocada de um para o outro, aqui nem isso.
Textos sobre Normais de Gustavo Santos
2 resultadosCaptar a Essência
Para perceberes tudo o que existe para lá do óbvio, é necessário estares atento aos sinais e que te permitas sentir para lá do normal. E isso só é possível se te alienares da matemática da mente e da racionalidade do que vês e do que ouves.
Conheço perfeitamente a magia de saber ouvir a intuição. E sim, refiro-me a magia porque é necessário alienarmo-nos do visível para lhe termos acesso. Quem apenas se limita a acreditar no que vê, nunca lhe achará sentido. A interpretação do que acontece à nossa volta tem múltiplas faces, porém existe uma ou outra que nos transcende para outros patamares de entendimento. Na vida tudo acontece ao mesmo tempo e com as mais variadas pessoas, no entanto podemos captar a essência do que verdadeiramente acontece e que não é visível se estivermos despertos. E estar desperto é estar consciente, atento ao mais pequeno sinal que a vida ou os outros nos dão.
As maiores oportunidades, assim como as grandes tomadas de consciência, nascem dessa ligação ao invisível, dessa passagem para lá do óbvio. As peças encaixam-se quando transcendes a matriz do que te foi ensinado para o mundo daquilo que é sentido.