Dava a Vida para te Apertar Contra o Meu Peito
Nunca te vira tĂŁo linda e sedutora ao mesmo tempo como ontem Ă noite. Dava a vida para te apertar contra o meu peito. Diz-me, era o amor que eu te inspiro que te fazia assim tĂŁo bela? Seria a paixĂŁo que me abrasa que te tornava tĂŁo atraente a meus olhos? Bem viste: nĂŁo podia deixar de olhar para ti, nem de beijar a candeiazinha de oiro. Quanto tu saĂste tive vontade de me prosternar a teus pĂ©s e de te adorar como a uma divindade. Ah! Se tu me quisesses metade do que eu te quero! Deste volta Ă minha pobre cabeça; repara no mal que me fizeste querendo-me como me queres. Ă€s oito, esperar-te-ei numa ansiedade.
Textos sobre Ouro de François-René de Chateaubriand
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