A Ess锚ncia de N贸s n茫o Est谩 na Raz茫o
“Que teria sido de mim, que teria sido da minha vida se n茫o fossem essas cren莽as, se n茫o soubesse que 茅 preciso viver para Deus e n茫o para as minhas necessidades? Teria roubado, teria matado, teria mentido. Nenhuma das principais alegrias da minha vida teria podido existir para mim”. E por mais esfor莽os mentais que fizesse, n茫o conseguia ver-se a si pr贸prio como o ser bestial que teria sido, caso n茫o soubesse para que vivia. “Buscava resposta 脿 minha pergunta. Mas o pensamento n茫o me podia responder, pois o pensamento n茫o pode medir-se com a pergunta. A pr贸pria vida se encarregou de me responder gra莽as ao conhecimento do bem e do mal”.
“E esse conhecimento n茫o o adquiri atrav茅s de coisa alguma, foi-me outorgado, como a todos os demais, visto que o n茫o pude encontrar em parte alguma. De onde o soube? Porventura foi atrav茅s do racioc铆nio que eu cheguei 脿 conclus茫o de que 茅 preciso amar o pr贸ximo e n茫o lhe fazer mal? Disseram-me na inf芒ncia e acreditei-o com alegria, pois trazia-o na alma. E quem o descobriu? A raz茫o, n茫o. A raz茫o descobriu a luta pela exist锚ncia e a lei, que exige que se eliminem todos quantos nos impedem de satisfazer os nossos desejos.
Textos sobre Pr贸ximos de Liev Tolst贸i
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