Cultivar a Felicidade
Desde os primĂłrdios da humanidade, que o ser humano procura a felicidade como a terra seca clama pela ĂĄgua. Ă fĂĄcil conquistĂĄ-la? Nem sempre! Os poetas homenagearam-na, os romancistas descreveram-na, os filĂłsofos contemplaram-na, mas grande parte deles saudaram-na apenas de longe.
Os reis tentaram dominĂĄ-la, mas ela nĂŁo se submeteu ao poder deles. Os ricos tentaram comprĂĄ-la, mas ela nĂŁo se deixou vender. Os intelectuais tentaram compreendĂȘ-la, mas ela confundiu-os. Os famosos tentaram fascinĂĄ-la, mas ela contou-lhes que preferia o anonimato. Os jovens disseram que ela lhes pertencia, mas ela disse-lhes que nĂŁo se encontrava no prazer imediato, nem se deixava encontrar pelos que nĂŁo pensavam nas consequĂȘncias dos seus atos.
Alguns acreditaram que poderiam cultivĂĄ-la em laboratĂłrio. Isolaram-se do mundo e dos problemas da vida, mas a felicidade enviou um claro recado a dizer que ela apreciava o cheiro das pessoas e crescia no meio das dificuldades.
Outros tentaram cultivĂĄ-la com os avanços da ciĂȘncia e da tecnologia, mas eis que a ciĂȘncia e a tecnologia se multiplicaram e a tristeza e as mazelas da alma se expandiram.Desesperados, muitos tentaram encontrar a felicidade em todos os cantos do mundo. Mas no espaço ela nĂŁo estava,
Textos sobre SilĂȘncio de Augusto Cury
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