Combater a OpressĂŁo
É certamente admirável o homem que se opõe a todas as espĂ©cies de opressĂŁo, porque sente que sĂł assim se conseguirá realizar a sua vida, sĂł assim ela estará de acordo com o espĂrito do mundo; constitui-lhe suficiente imperativo para que arrisque a tranquilidade e bordeje a prĂłpria morte o pensamento de que os espĂritos nasceram para ser livres e que a liberdade se confunde, na sua forma mais perfeita, com a razĂŁo e a justiça, com o bem; a existĂŞncia passou a ser para ele o meio que um deus benevolente colocou ao seu dispor para conseguir, pelo que lhe toca, deixar uma centelha onde atĂ© aĂ apenas a treva se cerrara; Ă© um esforço de indivĂduo que reconheceu o caminho a seguir e que deliberadamente por ele marcha sem que o esmoreçam obstáculos ou o intimide a ameaça; afinal o poderĂamos ver como a alma que busca, apĂłs uma luta de que a nĂŁo interessam nem dificuldades nem extensĂŁo.
Textos sobre Tranquilidade de Agostinho da Silva
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