Em literatura, o meio mais seguro de ter razão é estar morto.
Passagens de Victor Hugo
401 resultadosEscritores, meditem muito e corrijam pouco. Fazei as vossas rasuras no vosso próprio cérebro.
A melancolia é a felicidade de estar triste.
Quase ninguém está tão isento de pecados que não mereça um castigo.
A tolerância é a melhor das religiões.
A razão do melhor é sempre a mais forte.
O medo é mudo; os aterrorizados falam pouco, parece que o horror diz: silêncio!
A verdade é como o Sol. Ela permite-nos ver tudo, mas não deixa que a olhemos.
Não se pode pensar quem está em êxtase como não se pode nadar quem está numa torrente.
Ó impiedosa marcha das sociedades humanas, em que não se dá atenção aos homens e às almas que se vão perdendo!
A medida do amor é amar sem medida.
Há pessoas que têm uma biblioteca como os eunucos um harém.
Amo-te Mais do que Nunca
Acabei, enfim, acabei! E logo me precipito a enviar-te uma palavrinha! Amo-te, és a minha vida, toda a minha vida. Aqui estou, pois, liberto! Que alegria! Até logo! Amo-te mais do que nunca. E tu, como te sentes esta manhã, minha alegria? Passaste bem a noite, ao menos? Irei encontrar o teu belo rosto radioso como o céu, que ontem chorava e hoje sorri? Preciso que tenhas saúde, que me ames, que sejas feliz. Preciso de ti, da tua saúde, do teu amor, da tua felicidade. Sabes, pobre querida, que podes viver descansada enquanto eu viver. O céu fez as minhas mãos para que reparassem a tua vida meio desfeita, a minha alma para compreender o teu coração, os meus lábios para beijar os teus pés.
Não existe exército que resista à força de uma idéia que a seu tempo tenha chegado.
Um raio de sol horizontal iluminava o rosto de Cosette, que dormia com a boca ligeiramente aberta, tendo o aspecto de um anjo a beber luz.
A sobriedade é uma qualidade quando o indivíduo possui outras.
Existe uma coisa mais poderosa que todos os exércitos: uma idéia cujo tempo é chegado.
O Nosso Infinito
Há ou não um infinito fora de nós? É ou não único, imanente, permanente, esse infinito; necessariamente substancial pois que é infinito, e que, se lhe faltasse a matéria, limitar-se-ia àquilo; necessáriamente inteligente, pois que é infinito, e que, se lhe faltasse a inteligência, acabaria ali? Desperta ou não em nós esse infinito a ideia de essência, ao passo que nós não podemos atribuir a nós mesmos senão a ideia de existência? Por outras palavras, não é ele o Absoluto, cujo relativo somos nós?
Ao mesmo tempo que fora de nós há um infinito não há outro dentro de nós? Esses dois infinitos (que horroroso plural!) não se sobrepõem um ao outro? Não é o segundo, por assim dizer, subjacente ao primeiro? Não é o seu espelho, o seu reflexo, o seu eco, um abismo concêntrico a outro abismo? Este segundo infinito não é também inteligente? Não pensa? Não ama? Não tem vontade? Se os dois infinitos são inteligentes, cada um deles tem um princípio volante, há um eu no infinito de cima, do mesmo modo que o há no infinito de baixo. O eu de baixo é a alma; o eu de cima é Deus.
Pôr o infinito de baixo em contacto com o infinito de cima,
Mude suas opiniões, mantenha seus princípios. Troque suas folhas, mantenha suas raízes.
O egoísmo social é um começo de sepulcro.