ViolĂȘncia! ViolĂȘncia! Quem nĂŁo Ă© capaz de se opor Ă violĂȘncia? O que chamamos de violĂȘncia nĂŁo Ă© nada; a sedução Ă© a verdadeira violĂȘncia.
Passagens sobre ViolĂȘncia
202 resultadosO PrincĂpio Fundamental da Sociedade
Abster-se reciprocamente de ofensas, da violĂȘncia, da exploração, adaptar a sua prĂłpria vontade Ă de outro: tal coisa pode, num certo sentido tosco, tornar-se bom costume entre indivĂduos, se existirem condiçÔes para tal (a saber, semelhança efectiva entre as suas quantidades de força e entre as suas escalas de valores e a homogeneidade dos mesmos dentro de um sĂł organismo). Logo que, porĂ©m, se quisesse alargar este princĂpio, concebendo-o atĂ© como prĂncipio fundamental da sociedade, revelar-se-ia imediatamente como aquilo que Ă©: vontade de negação da vida, princĂpio de dissolução e de decadĂȘncia. Aqui Ă© preciso pensar-se bem profundamente e defender-se de toda a fraqueza sentimentalista: a prĂłpria vida Ă© essencialmente apropriação, ofensa, sujeição daquilo que Ă© estranho e mais fraco, opressĂŁo, dureza, imposição de formas prĂłprias, incorporação e pelo menos, na melhor das hipĂłteses, exploração, – mas para que empregar palavras a que, desde hĂĄ muito, se deu uma intenção difamadora?
TambĂ©m aquele organismo dentro do qual conforme acima se admitiu, os indivĂduos se tratam como iguais – e tal se dĂĄ em toda a aristocracia sĂŁ -, tem de fazer, no caso de ser um organismo vivo e nĂŁo moribundo, ao enfrentar outros organismos, tudo o que os indivĂduos dentro dele se abstĂȘm de fazer entre si: terĂĄ de ser a vontade de poder personificada,