Lamentavelmente, os bons hábitos são muito mais fáceis de serem abandonados do que os maus.
Passagens de W. Somerset Maugham
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A cada minuto que passamos com raiva, perdemos sessenta felizes segundos.
A desgraça deste mundo reside no facto de ser muito mais fácil abandonar os bons hábitos do que os maus.
Quando se vai a um jantar, deve-se comer sabiamente mas não muito bem, e falar bem porém não muito sabiamente.
Um excesso de vez em quando é óptimo. Impede a moderação de se tornar um hábito.
Confesso que quando conheci Charles Strickland nem por um momento percebi que havia nele algo de diferente.
A gente procura mostrar-se indiferente à opinião pública, mas não é assim tão fácil. Quando essa opinião é antagônica, excita em nós antagonismo e isto nos perturba.
Partida que a natureza nos pregou para assegurarmos a continuação da espécie.
Cada geração ri de seus pais, ridiculariza os avós e admira os bisavós.
A inconveniência é a alma do humorismo.
Ninguém pode prever as reações de um ser humano, e tolo é aquele que julga saber de que um homem é capaz.
A arte, um dos grandes valores da vida, deve ensinar aos homens: humildade, tolerância, sabedoria e magnanimidade.
É possível, sim, fazer três ótimas refeições por dia na Inglaterra. Basta pedir o breakfast três vezes por dia.
A História da Humanidade em Três Palavras
Felipe lembrou-se da história do Rei do Oriente que, desejando conhecer a história da humanidade, recebeu de um sábio quinhentos volumes; ocupado com negócios de Estado, pediu-lhe que a condensasse. Ao cabo de vinte anos, o sábio voltou e a sua história ocupava agora apenas cinquenta volumes; mas o rei, já velho demais para ler tantos livros volumosos, pediu-lhe que a fosse abreviar mais uma vez. Passaram-se de novo vinte anos, e o sábio, velho e encanecido, trouxe um único volume com os conhecimentos que o rei procurara; este, porém, estava deitado no seu leito de morte, nem tinha mais tempo de ler sequer aquilo. Aí o sábio deu-lhe a história da humanidade numa única linha: “Nasceram, sofreram, morreram”.
Aquilo que os princípios têm de cómodo é que podemos sempre sacrificá-los quando é necessário.
Só o amor e a arte tornam a existência tolerável.
A grande tragédia da vida não é que os homens pereçam, e sim que eles parem de amar.
Sempre me interessei pelas pessoas, mas nunca gostei delas.
É preciso ter o temperamento feminino para repetir a mesma coisa três vezes com a mesma energia.
Procuramos a nossa felicidade em coisas materiais, mas que a felicidade não está na matéria, e sim nas coisas espirituais.